segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Manifesto da Guitarra

Ainda nessa coisa roquenrôu... Um tratado sobre guitarras já que D. Pri me lembrou. Na verdade, não é um tratado e é sobre apenas uma guitarra. Guitarra tipo essa Kramer modelo Vanguard FR4405. Sim, a Luciana adora pesquisar prá depois sair tirando onda...

Amantes de guitarras que me perdoem, e perdoem a Pri também, mas a gente acha essa coisa aí muuuuito brega! Digam à vontade que o som é lindo, e a guitarra continua sendo brega. Façam cara de ressentidos, magoados e machucados com os nossos comentários, e a guitarra vai continuar sendo bregaaaa! Podem dizer que foi um marco dos anos 80, a gente nem vai discordar, mas a guitarra continua sendo o cão de brega. Podem até dizer que a gente não entende nada de música que a gente vai concordar sem medo, mas a gente sabe do que gosta e a gente não gosta dessa coisa aí, tá?

Pronto. Falei. E agora? Vai encarar?

domingo, 3 de agosto de 2008

Argh! É Pop!

Noite dois, Luciana se encaminha ao Mané Garrincha totalmente destruída mas disposta a só ir embora quando acenderem as luzes e varrerem o chão. Prá lembrar dos velhos tempos...

Chegamos com quatro bandas e meia de atraso. Eu bem queria ter visto o Vai Thomaz no Acaju, mas não deu. Seria chegar cedo demais. Fica prá próxima.
Vamos ao resumo fotográfico:

Lista de presença. Além dos loucos que pegam as duas noites de Porão, algumas carinhas novas que não são muito chegadas num bate-cabeça. Vale comentar que o público da segunda noite, em geral, era uma coisa totalmente diferente da primeira. E vale comentar que eu gostei mais das pessoas da primeira noite. Não tenho lá toda essa paciência prá adolescentes e pseudo-emos. Palavras da amiga: Nós somos os Ratos de Porão do Rock. Disse tudo. Ou não.

Lucy and the Popsonics, do DF. Pil no Baixo, Fernanda na guitarra e o bom e velho Zepedro comandando a Lucy, a bateria eletrônica. "Zepedro, cadê aquele meu Roland D-20 que eu te vendi em começo de carreira, uns mil anos atrás?" Risadas. Acho que morreu faz tempo... A banda tem uma presença de palco interessante, mas a música... 'Eu não quero ser seu Tamagochi' não é o que eu chamaria de um refrão brilhante...

Segue com o show do The Tandooris, da Argentina. Admito que não me animei a prestar muita atenção. Nessa hora eu estava enchendo a cara e achando tudo lindo. Mas realmente só me lembro de um comentário do tipo 'Argentinos realmente não tem tesoura em casa'. Disse tudo. Ou não.

E eis que entram os Autoramas do RJ. Eu gosto. Acho que o Gabriel é um cara musicalmente genial apesar de ser meio devagar pro resto. Achei bonitinho aquele bando de adolescente MTV cantando junto.

Mundo Livre S/A de PE. Podem me chamar de fresca, mas o timbre de voz do Fred Zero Quatro me irrita. Acho que ele desafina. Bom saber que há outras pessoas que também acham esquisito a colocação do cavaquinho. Assim eu não pareço tão fresca. Assisti ao show todo, cantei e dancei junto só prá não ficar sozinha lá longe na sala VIP.

Depois do Mundo Livre teve show do Supergalo. A gente não se deu ao trabalho de ficar prá ouvir porque ninguém merece. Deixa a crítica falar bem deles, a gente só boceja. Foram dois shows seguidos sentados bem longe só bebendo porque depois do Supergalo...


Show da Pitty. Eu fui até a pista só prá registrar na câmera e fiquei com medo do que vi. Um mar de adolescentes chorando e gritando. Quase milagre eu conseguir entrar no meio da multidão, esticar o bracinho prá cima, bater uma foto e voltar ilesa pro boteco. Muito medo. Gente, será que eu era assim quando eu tinha a idade deles? Não... Acho que não... Na minha época não tinha uma MTV tão poderosa lavando cabecinhas em construção. Graças a Deus.

Fecha a noite com o show do Muse da Inglaterra. Começa o show e Luciana olha prá Aviani e diz: "Raquel, isso é playback!" e a duas começam a gritar "É playback! É playback!" até quase apanhar. E então a Raquel olha prá Luciana e diz: "Cara, isso não é playback, isso é música com qualidade e profissionalismo. Isso é música de quem leva todos os detalhes a sério e não fica dando jeitinho no que tá ruim, simplesmente exige o melhor." Ok, papo levemente cabeça demais no meio de um mar de gente durante um show fantástico. Mas a gente não resiste ser cabecinha. Adoramos. Não, amamos mesmo. Valeu a noite.

sábado, 2 de agosto de 2008

Sim! É Rock!

Então... A primeira noite do Porão foi tudo de bom, superando minhas expectativas mesmo! Me diverti muito e bati cabeça até não poder mais.

Sinopse fotográfica rápida:
Logo no começo cruzei com Felipe CDC, velho companheiro de fanzines que nunca traiu o movimento como eu um dia fiz. Mas tudo bem. Fui perdoada e ele é HC suficiente por nós dois!


Pessoas, um bocado de pessoas, e quando a gente achava que não ia mais encontrar pessoas, elas apareciam. É aquela coisa ovo de codórna básica que é Brasília e suas tribos...

E além das pessoas de sempre, acontece às vezes de aparecer gente nova e eu e Pri acabamos conhecendo o André, vocalista e guitarrista do Nitrominds de SP. Priscila, tu lembra da gente largando o coitado nas mãos da doida e no final ele ainda pega nosso e-mail prá manter contato? Um santo menino...

Bom... algumas bandas:


O Mukeka di Rato do ES foi aprimeira banda que a gente realmente viu depois de encher a cara com as primeiras cervejas. Banda do Sandro da foto de cima. Bem bonzinhos...

Depois vieram os Macakongs 2099, daqui do Planalto. Legais, mas ainda tinha gostado mais do Mukeka.

O show do Madame Saatan do PA foi interessante, misturando uma coisa regional com rock. O problema é que deu uma esfriada no povo bate-cabeça e Mayra não poupou um ou dois comentários engraçadinhos sobre a vocalista...

O MQN de GO foi rock'n'roll da melhor qualidade. Aquela coisa clássica, com vocalista que não tem medo de beber cerveja enquanto canta, cuspir, jogar lata e chamar todo mundo de otário e coisas do tipo. Nós adoramos!

"Eu tou aqui prá ver DFC e Suicidal" era o que se ouvia muito. Ah! Que porra de DFC o quê! Bandinha chata prá caralho... Nem gosto. E não reclamem!


Suicidal fechando a primeira noite. Aí Luciana e Eneida sacudiram a peruquinha apesar de nem conhecerem as musiquinhas mais recentes. Tudo bem que a gente se sentiu meio defasada (prá não dizer velhas), mas nos divertimos mesmo assim!


Fim de show: tá na hora de chamar o público prá invadir o palco. E o público é obediente. Vocês conseguem ver a Eneida ali atrás atacando o guitarrista? Hahaha!

Então foi isso... Depois voltamos calmamente prá casa, com uma paradinha prá comer às 4 da manhã sem encontrar nenhum bafômetro no caminho. Agora que venha a noite dois!

Beijos descabelados da Lu