domingo, 3 de agosto de 2008

Argh! É Pop!

Noite dois, Luciana se encaminha ao Mané Garrincha totalmente destruída mas disposta a só ir embora quando acenderem as luzes e varrerem o chão. Prá lembrar dos velhos tempos...

Chegamos com quatro bandas e meia de atraso. Eu bem queria ter visto o Vai Thomaz no Acaju, mas não deu. Seria chegar cedo demais. Fica prá próxima.
Vamos ao resumo fotográfico:

Lista de presença. Além dos loucos que pegam as duas noites de Porão, algumas carinhas novas que não são muito chegadas num bate-cabeça. Vale comentar que o público da segunda noite, em geral, era uma coisa totalmente diferente da primeira. E vale comentar que eu gostei mais das pessoas da primeira noite. Não tenho lá toda essa paciência prá adolescentes e pseudo-emos. Palavras da amiga: Nós somos os Ratos de Porão do Rock. Disse tudo. Ou não.

Lucy and the Popsonics, do DF. Pil no Baixo, Fernanda na guitarra e o bom e velho Zepedro comandando a Lucy, a bateria eletrônica. "Zepedro, cadê aquele meu Roland D-20 que eu te vendi em começo de carreira, uns mil anos atrás?" Risadas. Acho que morreu faz tempo... A banda tem uma presença de palco interessante, mas a música... 'Eu não quero ser seu Tamagochi' não é o que eu chamaria de um refrão brilhante...

Segue com o show do The Tandooris, da Argentina. Admito que não me animei a prestar muita atenção. Nessa hora eu estava enchendo a cara e achando tudo lindo. Mas realmente só me lembro de um comentário do tipo 'Argentinos realmente não tem tesoura em casa'. Disse tudo. Ou não.

E eis que entram os Autoramas do RJ. Eu gosto. Acho que o Gabriel é um cara musicalmente genial apesar de ser meio devagar pro resto. Achei bonitinho aquele bando de adolescente MTV cantando junto.

Mundo Livre S/A de PE. Podem me chamar de fresca, mas o timbre de voz do Fred Zero Quatro me irrita. Acho que ele desafina. Bom saber que há outras pessoas que também acham esquisito a colocação do cavaquinho. Assim eu não pareço tão fresca. Assisti ao show todo, cantei e dancei junto só prá não ficar sozinha lá longe na sala VIP.

Depois do Mundo Livre teve show do Supergalo. A gente não se deu ao trabalho de ficar prá ouvir porque ninguém merece. Deixa a crítica falar bem deles, a gente só boceja. Foram dois shows seguidos sentados bem longe só bebendo porque depois do Supergalo...


Show da Pitty. Eu fui até a pista só prá registrar na câmera e fiquei com medo do que vi. Um mar de adolescentes chorando e gritando. Quase milagre eu conseguir entrar no meio da multidão, esticar o bracinho prá cima, bater uma foto e voltar ilesa pro boteco. Muito medo. Gente, será que eu era assim quando eu tinha a idade deles? Não... Acho que não... Na minha época não tinha uma MTV tão poderosa lavando cabecinhas em construção. Graças a Deus.

Fecha a noite com o show do Muse da Inglaterra. Começa o show e Luciana olha prá Aviani e diz: "Raquel, isso é playback!" e a duas começam a gritar "É playback! É playback!" até quase apanhar. E então a Raquel olha prá Luciana e diz: "Cara, isso não é playback, isso é música com qualidade e profissionalismo. Isso é música de quem leva todos os detalhes a sério e não fica dando jeitinho no que tá ruim, simplesmente exige o melhor." Ok, papo levemente cabeça demais no meio de um mar de gente durante um show fantástico. Mas a gente não resiste ser cabecinha. Adoramos. Não, amamos mesmo. Valeu a noite.

3 comentários:

  1. Só a ressaca ontem que não foi nem um pouquinho divertida. Ainda bem que Porão é só uma vez por ano... Beijo!

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  2. Pronto, me senti ocmo se tivesse ido. Valeu a resenha. Bjos

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  3. cara. GRAÇAS A DEUS foram só dois dias. se tivesse mais um, eu ia ter que ir de UTI móvel.

    affe, que a idade bateu mesmo e eu NÃO ressucitei no terceiro dia... hehehehe.

    mas que valeu, valeu.

    bjs.

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